Você está lendo sobre ERP (Enterprise Resource Planning) e sistemas integrados de gestão. Ficou na dúvida sobre qual seria o mais adequado para sua empresa ou está estudando esse assunto e precisa ficar por dentro do jargão da indústria, certo? Pois aí vai a resposta: embora sejam vistos muitas vezes como sinônimos, um sistema integrado não necessariamente possui um banco de dados único ou uma interface única para a inserção e visualização dos dados, o que pode acarretar repetição de informações ou duplicação, nos vários módulos ou funções que o compõem. Por este motivo, num sistema integrado, poderá haver retrabalho ou ainda informações diferentes nos diversos softwares. Já no ERP, existe um único banco de dados (tecnicamente falando, pode ser mais de um, dependendo da arquitetura de cada marca, mas com uma inserção única por sistema, sem necessidade de duplicação e rotinas de sincronização para evitar dados diferentes dentro de um mesmo assunto ou domínio. Ou seja, os módulos são compatíveis entre si), sobre o qual todas as funções transacionais (compras, vendas, etc.) retiram, alteram ou incluem dados. Isto evita retrabalho, duplicidade e, principalmente, informações diferentes.
Enfim, ambos servem para o mesmo fim. O ERP é um sistema integrado de gestão empresarial, mas não necessariamente um sistema integrado é um ERP. E, se você chegou até esta página, provavelmente você precisa de uma boa explicação sobre o que, de fato, fazem estes sistemas. Nós vamos te explicar.
Pense numa empresa com várias filiais, algumas até mesmo em outros países. Cada filial precisa comprar seus próprios materiais de escritório e precisa de seus próprios insumos para trabalhar. Elas utilizam, em alguns casos, insumos, materiais e serviços fornecidos pela matriz e, em outros, adquiridos localmente. Elas também têm um faturamento próprio.
Administrar um negócio desses não é tarefa das mais simples. Se não for bem planejado, muito trabalho redundante acaba sendo feito, encarecendo custos de mão-de-obra, aumentando desperdícios e reduzindo a eficiência. Para que uma empresa assim funcione bem, é necessário um bom ERP.
Um software integrado de gestão tornará disponíveis os dados de todas as filiais para os gestores de maneira centralizada e departamentalizada. Os diretores da empresa podem delegar funções para seus gerentes com orçamentos exclusivos para cada um deles, monitorando onde o dinheiro está sendo gasto e qual o resultado que está sendo obtido.
O ERP tornará possível o mapeamento de todos os processos de todas as unidades de negócio da empresa, gerando um padrão para o melhor funcionamento de todas as filiais, reduzindo custos e otimizando o uso de recursos centralizados, ao mesmo tempo em que as relações com clientes e fornecedores e funcionários estão centralizadas. Assim como a contabilidade.
Enfim, um ERP é um software que cuida de todas as rotinas para uma boa gestão da empresa. Cartão-ponto de funcionários e seu histórico no RH, contabilidade, emissão de notas fiscais, planejamento tributário, planejamento de compras de insumos e outros itens estão todos disponíveis através deste sistema.