MRP

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Na indústria há dois tipos de fatores que regem e impactam seus resultados e atividades: os fatores externos e os internos. Os externos de uma forma geral podem ser definidos como os elementos que não estão na alçada dos donos de empresas: condições da economia como um todo; incentivos fiscais e tributários; condições de infraestrutura logística; câmbio, entre outros. Como são elementos que empresários têm que adequar ao invés de determinar, o indicado é sempre estruturar seus negócios se moldando da forma mais adaptativa possível ao momento.

Por outro lado, os fatores internos são os coeficientes em que estão sob a tutela dos donos de negócios, ou seja, podem e devem ser manipulados e planejados, buscando obter o máximo de produtividade e equilíbrio ao longo do tempo. Neste momento que o uso de aparatos tecnológicos e softwares são grandes aliados do meio industrial. Como setor propulsor da economia, a indústria demanda inúmeras tarefas, muitas delas complexas e que envolvem uma enorme gama de planejamento e fatores. Nesse contexto que o MPR (no inglês Manufacturing Resource Planning, que em uma tradução pode ser definido como Planejamento das Necessidades Materiais) tem sido usado de forma eficiente para gerar soluções nos meios de produção.

Entre as várias falhas vistas na indústria, as compras equivocadas e a falta de matérias estão entre as mais graves e danosas aos negócios. Isso pode ser explicado por uma simples razão: sem matéria-prima não há produção. Todos os setores cruzam os braços porque não há insumos para manter ativa a linha produtiva. Neste artigo vamos abordar como o MPR é eficaz e contribui como uma solução para esses graves problemas.

O OBJETIVO GERAL DO MRP

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Sua contribuição em sua implementação é conseguir calcular de maneira detalhada a necessidade de materiais e em qual momento adquiri-los para uma compra assertiva e rentável. Para que o MRP consiga desempenhar seu papel é imprescindível que ele seja abastecido com o máximo de informações, principalmente sobre a estrutura dos produtos e sobre o leadtime, que é o tempo entre a fabricação do produto e a entrega ao cliente.

BASE DE CÁLCULO

Para compreender como o MRP trará bons resultados primeiro é preciso se contextualizar com sua base de cálculo, que é dividida em duas etapas.

1 – PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO – MPS

Antes de mensurar a quantidade do que deve ser produzido, primeiro é importante entender e definir o que vai ser produzido. Nesta etapa os clientes já fizeram as solicitações, ou seja, todo o plano já deve estar delineado para resolver esses pedidos. De maneira sucinta, a indústria deve saber exatamente qual foi a demanda solicitada, seu prazo de entrega final e a quantidade feita pelo cliente.

2 – NECESSIDADE DE MATERIAIS

O foco neste quesito são as matérias-primas e produtos semi-acabados, e ambos serão fundamentais para a base de cálculo do MPS.

SUAS VANTAGENS

 

O MRP ALINHADO COM A DEMANDA

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Como citamos no início do artigo o MRP precisa em muito ser fomentado. Considerado uma peça-chave dentro da indústria, essa ferramenta em muito se baseia no equilíbrio entre carteira de pedidos juntamente com a previsão de vendas. Portanto, é imprescindível entendermos sua base de cálculo e sua lógica antes de nomeá-lo como uma solução para as compras equivocadas. Veja:

Previsão de vendas – Baseado em muito no inventário da empresa. Por meio dos dados históricos anteriores e das particularidades de cada negócio, é possível fazer uma previsão de demanda. No artigo “Risco ou oportunidade? Como fazer análise de cenário” discorremos sobre a importância da utilização de dados estatísticos para o planejamento e médio e longo prazo. Essa análise da previsão de vendas deve ser ampla, já amparada com margens negativas e positivas, para que o resultado final não destoe da previsibilidade inicial.

Carteira de pedidos – Resumidamente é um apanhado geral do que foi pedido, por quem, quanto e quando. Atente-se que há sempre pedidos específicos de cada cliente, sendo necessário um atendimento e plano de ações que atendam a esses pedidos com eficiência.

A partir dessas informações coletadas e injetadas dentro do software, o MRP dispõe de muitos dos dados que precisa para “dar um norte” para a linha de produção.

E NA PRÁTICA? COMO TUDO ISSO VAI FUNCIONAR?

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Dentro de um cronograma de fabricação uma indústria desenolve diversos materiais com um amplo leque de particularidades em cada produto. A mesma depende de uma alta gama de matéria-prima e insumos para produzir sua mercadoria final. A partir desse momento, inúmeras dúvidas vêm à tona: que matérias minha empresa precisa? Em que quantidades? Como será cada etapa do processo produtivo? Como vou atender ao leadtime dos meus clientes? Vou precisar de retrabalhos por falhas na produção?

Fomentado por todos os dados que os gestores da indústria dispõem, o MRP, alinhado de forma completa com a carteira de clientes, sabendo quais foram os pedidos feitos, suas datas de entrega e com as particularidades de cada mercadoria começa a usar essa base de informações para determinar essas respostas. Apontando quais matérias-primas serão necessárias e quando, seu trabalho traz de forma rápida respostas estruturadas que vão auxiliar o departamento de compras.

Para a linha operacional, o MRP vai proporcionar todas as condições para os procedimentos de fabricação. Materiais, o maquinário que será necessário para desenvolver tal solução e com qual tecnologia.

Relatórios são gerados instantaneamente, norteando em muito o planejamento e a gestão de supervisores e gerentes, que são os agentes que mais precisam estar por dentro de absolutamente tudo que envolve a linha operacional na indústria.

Para não errar mais na compra de materiais não deixando sua indústria com falta de matéria-prima, aposte no MRP como uma inteligente solução e veja os resultados da sua empresa decolarem. Bons negócios.

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