A revolução digital tem afetado a vida do homem moderno de forma inimaginável, facilitando o dia a dia dos clientes, usuários e também das empresas. Prova disto, imagine que você esteja precisando de uma televisão e já tenha em mente a marca, modelo e tamanho pretendido. Junto com a televisão, você ainda pretende comprar um Home Theater e já sabe exatamente qual é o de sua preferência; pois já havia pesquisado por estes dois produtos na internet e lido as especificações técnicas de cada um deles. Suponhamos agora que ao andar pelo centro da cidade onde mora, você entra em uma loja no horário de almoço para passar o tempo e começa a olhar alguns produtos sem compromisso.

De repente, você é surpreendido por um simpático vendedor que lhe apresenta, dentre outros produtos, aquela sonhada televisão e o seu par perfeito, o home theater que você havia pesquisado. Parece absurda essa suposição? E se determinada empresa pudesse prever o aumento acelerado do consumo de determinado produto e fizesse a compra antecipada para atender todos os seus clientes, sem deixá-los desapontados com a falta da mercadoria?

Talvez você não acredite; mas todas essas situações são possíveis de serem previstas através de um fenômeno que vem ganhado força no mundo dos negócios: o big data. Com o aumento de dados que trafegam pela internet todos os dias (denominados dados não estruturados) por meio da navegação e postagens em sites, redes sociais e blogs; as empresas de tecnologia tiveram a brilhante ideia de desenvolver sistemas capazes de pegar estes dados não estruturados e analisá-los; assimilá-los entre si e estruturá-los de maneira lógica, levando em consideração a procura, a frequência e a intensidade. Com isso, através do big data é possível traçar tendências e padrões com bastante antecedência; uma vez que atualmente o primeiro lugar onde muitas pessoas começam a esboçar suas intenções de consumos ou de desejos é na internet; através de blogs, redes sociais, sites de buscas, dentre outros.

Como podemos observar, em razão da busca de melhorias e maiores facilidade; a tecnologia tem invadido a vida do homem moderno de forma que é impossível refutá-la. Ela faz parte do nosso cotidiano. Há décadas o trabalho humano tem sido substituído por máquinas, exigindo a qualificação da mão-de-obra e também a adaptação da sociedade. Como vimos, o big data não é magia para prever o futuro, mas sim fruto da revolução digital através da qual as exigências de um profissional mais qualificado para operar tais informações se elevaram, e muito. Portanto, para otimizar os seus lucros, as empresas devem investir sem receio.

A TAM, por exemplo, consegue planejar com antecedência aproximada de 18 meses o recurso humano e a logística necessária para os serviços de manutenção através do big data. Com isso, a companhia aérea evita desperdícios. O Itaú Unibanco, por sua vez, investiu 3,3 bilhões de reais na construção de um novo centro tecnológico na cidade de Mogi Mirim (SP). O centro também opera o big data com o objetivo de entender o comportamento dos produtos e serviços.

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